
CONHEÇA TAQUARI
João Borges Fortes em sua obra “Os Casais Açorianos” destaca Taquari, como sendo a única povoação exclusivamente colonizada por açorianos no Rio Grande do sul. Seu fundador foi José Custódio de Sá e Faria, então Governador do Continente do Rio Grande de São Pedro do Sul.
O Governador acreditava que somente os filhos de portugueses poderiam levar adiante a missão de ocupar e guardar o patrimônio territorial do sul do Brasil.
O historiador João Belém, em seu livro “A Paróquia São José de Taquari” refere-se a José Custodio de Sá e Faria, tendo emitido a ordem para enviar á Taquari um grupo de mais de 60 açorianos que estivessem disponíveis no Porto dos Casais (atual Porto Alegre) entre o ano de 1760 e 1764.
Dentro deste contexto histórico, estabelecem-se apenas 14 dos 60 casais açorianos enviados para Taquari, destes apenas 7 permaneceram no local destinado pelo Governo. Assim, começa a história do Município de Taquari, que foi o primeiro povoado açoriano do Rio Grande do Sul planejado e ordenado pelo Governo Português, tendo até o momento nenhum historiador divergido sobre a origem de sua história.
LAGOA ARMÊNIA
A Lagoa Armênia certamente foi é fundamental para o dia-a-dia dos taquarienses, mostrada com sua paisagem peculiar esta presente no coração da cidade de Taquari. É palco de diversos eventos como o Natal Açoriano em Terra Gaúcha.
Não há registro ou documentos satisfatórios que comprovem sua origem, entretanto são varias as histórias relatadas pelos mais antigos moradores da cidade de Taquari. Uma das histórias seria que, próximo ao local onde hoje é o Hospital São José encontrava-se uma pequena olaria pertencente a uma família vinda da Armênia. A proprietária da olaria tinha um nome de difícil pronúncia, sendo então apelidada de “Dona Armênia” .Considerando isso, a lagoa passou a se chamar “Lagoa Armênia”.
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PRAÇA MATRIZ SÃO JOSÉ
O Jardim Barreto Viana atualmente conhecido por Praça Matriz São José obteve esse nome em homenagem a Manoel Theophilo Barreto Viana, nascido em Taquari, no dia 5 de março de 1855 .Viana foi General e o único parlamentar a presidir o Parlamento gaúcho por 20 anos consecutivos (1908 -1928). A praça localiza-se no centro da cidade em frente a Igreja Matriz São José.
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IGREJA MATRIZ SÃO JOSÉ
A primeira capela de Taquari foi construída em 1764, por provisão de D. Frei Antônio do Desterro sendo em 1º de maio do mesmo ano elevada a curato. Desejando o referido Governador o desenvolvimento da povoação da pequena Taquari e por intermédio do Vice Rei do Estado Conde da Cunha, foi solicitada autorização para edificar uma igreja maior em um lugar mais apropriado. Esta capela foi erguida em 1º de maio de 1764, recebendo a imagem de São José vinda de Portugal, esculpida em madeira, para servir de orago à povoação. Em 7 de maio de 1765 é concedida a licença para a fundação da igreja, que então serviria de Matriz.
Assim, no dia 13 de maio do mesmo ano foi criada a Freguesia de São José de Taquari, sujeita à jurisdição da Vara do Senhor Bom Jesus do Triunfo. Designada pelo Governador foi construída no centro da cidade, onde encontra-se até os dias de hoje, como também elevada Taquari à categoria de paróquia autônoma, devendo o padre Tomás Clarque a função de nomear um clérigo e passar-lhe o provimento de vigário.
No ano de 1768, começou o inicio da construção da Igreja Matriz . As paredes foram feitas de barro socado na grossura de 1,65m e 1,20m, e os altares construídos em estilo colonial. Em 1935 os altares laterais, já sem condições de recuperação, foram retirados.
Ao longo do tempo o prédio recebeu diversos trabalhos de manutenção. No ano de 1900 uma nova torre foi construída, sendo reformada em 1969 por ocasião de um incêndio. Atualmente todo o prédio sofreu manutenção recebendo nova pintura.
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JORNAL O TAQUARYENSE.
Museu vivo da comunicação.
No final do séc. XIX, Taquari era o pólo cultural , comercial e agrícola do Vale do Taquari. A reconstrução de toda essa história passa pelas páginas do jornal “O Taquaryense” fundado no dia 31 de julho de 1887 por Albertino Saraiva , impresso inicialmente na oficina gráfica de Tristão de Azevedo Vianna. De 1962 a 2004 teve em sua direção Plínio Saraiva, filho de Albertino Saraiva. Plínio foi o nono de uma família de 11 irmãos, nasceu em 1º de abril de 1903. No ano de comemoração dos 118 anos de atividade, “O Taquaryense” transformou-se em “Museu- Vivo da Comunicação”. Desde seu fundação em 1887 , o semanário de quatro páginas mantém até hoje , o mesmo processo de impressão em uma máquina Marinoni , rotativa , adquirida do jornal “O Correio do Povo” no ano de 1910